sábado, 11 de setembro de 2010

Editorial por
Wanda Herrero



Setembro é celebrado a Independência do Brasil no dia 7 e no dia 10 o Dia da Imprensa. Segundo Marshall MacLuhan, para o homem oral a letra do texto contém todos os níveis de significação possível. A tecnologia da imprensa dá ao homem, como o livro “primeira máquina de ensinar”, a posse do saber. O novo meio de comunicação que é a palavra imprensa faz-se o grande instrumento da civilização.
Com o estabelecimento da era eletrônica em substituição à mecânica e a tipográfica da extinta era moderna estamos entrando em uma nova tribo mundial.
Hoje a tecnologia da informação está traduzindo 5 bilhões de celulares no mundo. O Brasil é o primeiro no mundo no setor de votação eletrônica, o governo eletrônico que é a Receita Federal, recebe quase 100% do IR pela internet e através dela pode-se fazer uma folha de pagamento, por exemplo, na Índia para os Estados Unidos. A crescente paixão por visualizar o conhecimento, com a disponibilidade do papel manufaturado, que antes era possível com o papiro, o pergaminho, a argila e a pedra, os meios e recursos da comunicação.
Por tudo, entretanto, precisamos ler, a impressão por tipos móveis criou novo ambiente: o público. O manuscrito não possibilitou a difusão necessária para criar públicos.
A nova configuração da cultura letrada é a galáxia de Gutenberg, com suas observações históricas. A ele e a todos os periódicos, principalmente os jornais de bairro. São eles que trabalham o cotidiano nos informando de forma gratuita com conteúdos em um espaço aberto, democrático, com arte e magia.

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